Ex-presidente é candidata única, escolhida por Lula, e ficará no cargo, em Xangai, até o fim do mandato brasileiro, em julho de 2025.
Sete após depois de ter sido removida da Presidência da República por cometer crimes de responsabilidade no exercício do cargo, Dilma Rousseff (PT) voltará a ocupar um cargo público de alta representatividade.
Nesta sexta-feira (24), ela será eleita como a nova presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco dos BRICS, instituição criada em 2014 pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A ex-chefe do Palácio do Planalto tomará posse no dia 29 de março, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China. A sede do banco está localizada na cidade chinesa de Pequim.
A ex-presidente é a única candidata para o posto, indicada pelo governo federal, e teve o aval dos demais países do BRICS. Ela ficará no cargo até o fim do mandato brasileiro, em julho de 2025. Os presidentes da instituição costumam ser eleitos por unanimidade.
Dilma deve receber cerca de US$ 500 mil (mais de R$ 2,6 milhões) por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial. Terá direito também a regalias como assistência médica, auxílio viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, transporte aéreo, etc.